quarta-feira, 4 de junho de 2014

Um transporte radical


Boa tarde a todos,

   Desde de pequeno que sempre sonhei morrer num acidente radical. Eu num transporte, não interessa qual, a alta velocidade, a quebrar a barreira do som, e de repente um desnivelamento da via faz o transporte alterar a sua rota normal. De seguida, sou projetado do veículo e os meus miolos pintam um lindo quadro numa parede branca e lisa, como uma tela, radical não?

   Óbvio que o cenário que descrevi é ridículo e estupido, tal como a noticia que saiu, recentemente, sobre o metro de Lisboa estar em circulação, á dois anos, sem travões de emergência. Fui subtil? Talvez não, podia ter falado sobre a organização e o profissionalismo da instituição Metropolitano de Lisboa antes de abordar o tema, afinal são travões que nunca são utilizados e é pouco provável que contratem o Michael Schumacher para conduzir o metro.

   Acredito que o metropolitano esteja a fazer de tudo para manter os níveis de segurança em padrões aceitáveis, mas parece me inconcebível demorarem 2 anos a resolver um problema destes e só passado este tempo é que se veio a descobrir que a redução da velocidade do metro se deveu a um problema nos sistema de travagem. É de estranhar a pouca atenção dos média em relação a este assunto, é o pais em que vivemos.



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