sábado, 14 de dezembro de 2013

Submundo do urbano de nós



Olá pessoal, como já perceberam os meus posts não têm periocidade definida, como não gosto de ser repetitivo ou usar um discurso forçado, opto por me guiar pela minha inspiração do momento.

            Ora bem, não sei se têm acompanhado as notícias gerais que dão todos os dias (SIC ou TVI), mas parece que Portugal está a melhorar “economicamente” e os mercados internacionais estão a recuperar aquela paixão de “vamos lá ver o que os descobridores (muito se vangloriam pelos descobrimentos) têm hoje de jeito”. Isto é engraçado, a preocupação do século XXI baseia-se essencialmente na economia e na aparência politica; é como se eu me preocupa-se com o aspeto do meu Porsche, mas não desse ao trabalho de apertar os parafusos do motor.
- Tá giro o carro, mete-o a venda.
- Oh chefe, eu ainda não experimentei o motor!
- Que se foda!!! É bonito, tá vendido.




Como já perceberam, eu quero salientar o que “não” se vê todos os dias, porque ver vesse, e saber sabe-se, mas por “razões” o silêncio é opcionalmente benéfico. Estão todos a pensar - “Mas oh Barbas, há muito disso para falar”- é verdade sim senhor á muito para falar, por isso vou apenas focar me num ponto hoje, no futuro falarei demais.
Quantos de vocês tiveram amigos, amigos de amigos, conhecidos de infância, conhecidos que optaram pela perdição do mau companheirismo? O número é variável, mas as perdas são infinitas. Pessoas que não são seguidas de pequenas, a mistura de alguma liberdade com a má informação e o “estou-me a cagar” de alguns, causa perdas enormes. Estou a ser arcaico? Meio confuso? Pessoal, más companhias, é disso que falo, rapazes/raparigas que optam andar com os “fixes” e as “conas”, largam os “secantes” estudos que “não” servem para nada, pois é o castigo que os adultos infligem-nos. Soa-vos familiar? Quem já ouviu “queres experimentar”, “pareces fixe, pago-te isto”, “olha aquele otário, vamos lá gozar com ele”, “és alguma menina”? Palavras de perdição, acham? Para muitos sim, há quem pense “ estou me a cagar para isso Barbas, é escumalha burra”. Não pessoal, não é assim tão simples quanto isso, quantos Einstein´s, Cuvier´s, Darwin´s, Armstrong´s, Bohr´s entre outros, já perdemos para o vandalismo, aposto que se algum estudo fosse feito ao K.I de diferentes grupos de vândalos haveria muitas surpresas.  
 
 















Pais formiga, escolas sucesso e farmácias ambulantes são muitas das causas da infelicidade partilhada entre os conhecidos e os desconhecidos. Marés vermelhas, jatos Superman, frio cortante e “alegria” simulada são as consequências deste flagelo. Muitos perguntam-se “Quando é que esses doutores da faculdade arranjam a merda da cura da sida? Tantos anos a estudar e a gastar o dinheiro dos pais e não fazem nada”. Eu prefiro pensar “Será que aquele ali a vender droga, assaltar pessoas ou a injetar-se saberá como curar a sida?”

            É uma questão de pensarem, não festejem a riqueza do Futebol, o sucesso do BES, os carros do fulano tal; não critiquem os políticos pelos olhos ou a estupidez do outro. Chorem antes por aqueles que podiam ser grandes, mas que se perderam numa sociedade materialista e de papel com valor politico.


Como última mensagem pensem... 

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