quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Erro Amado




Boa noite caros bloggers, amigos, leitores, simpatizantes:


  Aqui estamos nós em mais um ano, novos desafios irão surgir e testes ao nosso caracter irão fortalecer-nos como homens/mulheres.

  Mesmo com a perspetiva de um ano melhor, seria um erro ignorar os anos anteriores, pois aprendizagem é isso mesmo, aprender com o erro e inovarmo-nos. Porque teremos medo do erro? O erro tem um efeito inibidor sobre nós que muitas vezes custa a compreender, é como se fossemos inferiores sempre que cometêssemos a falácia de fazer algo que não deveríamos, seja por desconhecimento ou por incapacidade mesmo.




  E por experiência própria, reconheço o frustrante que é trabalhar com alguém que se considera superior a nós no que faz e que acha que só por ser óbvio para ele, como as coisas devem ser feitas, também deveria ser óbvio para nós. Sentimos sempre a necessidade de não errar e tentar fazer o mais perfeito possível, o que muitas vezes não acontece, podendo mesmo levar a situações de elevado stress. Situações destas podem criar discussões e mesmo a rejeição da outra pessoa, quem quer trabalhar com alguém assim, certo?


  Lá no fundo todos sabemos que o erro não é algo mau, monstruoso ou até diabólico, é apenas um mecanismo que permite que sejamos melhor do que eramos anteriormente. Acham que os nossos ancestrais primatas eram perfeitos? Claro que não, não se esqueçam que a nossa espécie sofreu milhões de anos de evolução, desde a nossa Lucy (Lucy in the sky with diamonds - The Beatles) até chegar a nós, o Homem Sábio (Homo sapiens sapiens). Muita dessa evolução passou pelos instrumentos de caça, primeiro simples pedras de arremesso, mas que depois foram variando de formas e feitios, até formarem lâminas dilacerantes, que permitiam uma caça altamente rentável.





  Errar torna-nos melhores, mais maduros e impede-nos de repetir os mesmos erros ou fazer outros ainda piores. Se estão a pensar, “então e a corrupção em Portugal?”, eu diria que o erro é mais nosso do que os políticos, empresários ou banqueiros. Foi o nosso erro de acharmos que sabemos sempre tudo e que podemos confiar em tudo que tenha gravata só porque frequentou Harvard ou Stanford. E creio que a geração passada ainda não aprendeu com os erros.


  Terminando, façam uma reflexão de como foi o vosso ano anterior e pensem o que querem/podem mudar este ano, pois barco que anda á deriva acaba sempre por ir ao fundo.








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